Expectativa para o ano que vem é que a seca aumente ainda mais
Devido à possibilidade de agravamento da seca, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAGRIMA) está com um Plano Diretor de Irrigação para o estado, que visa inibir os aspectos negativos na produção. A constatação é da pesquisa do hidrólogo brasileiro Augusto Getirana do Goddard Space Flight Center da agência espacial americana (NASA), publicada na edição de outubro do Journal of Hydrometeorology.
De acordo com o laboratório de meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o mês de outubro foi considerado o mais seco dos últimos 14 anos. Desde 2012 o volume normal de chuva tem ficado sempre abaixo do esperado no Maranhão, mas foi em março de 2015 que a umidade chegou ao seu mais baixo índice no período analisado pelo pesquisador brasileiro.
A falta de chuva tem gerado impactos negativos para o Maranhão. Além do calor, aumentou o diagnostico das doenças respiratórias. Na zona rural, a consequência se deu na produção de grãos, frutas, verduras, carne, leite, ovos, entre outros produtos que abastecem o mercado interno e especialmente o mercado externo. A expectativa para o ano que vem é que a proporção de chuva diminua ainda mais.
Nos 12 meses entre maio de 2014 e abril de 2015, o Maranhão esteve com uma média de menos 13 trilhões de litros d’água comparados com a média dos últimos anos.
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