Como parte do projeto “Segurança no Terceiro Setor: o cuidado com as comunidades”, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada em Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís participou, na última sexta-feira, 19, de uma inspeção na comunidade Vila Valian, localizada na região do conjunto São Raimundo, em São Luís.
Coordenada pela promotora de justiça Doracy Moreira Reis Santos, a vistoria foi realizada com representantes da Polícia Militar, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e da CCR Aeroportos, empresa que administra o aeroporto Marechal Cunha Machado.
A inspeção foi motivada por representação formulada pela Associação dos Moradores da Vila Valian, que relatou problemas de segurança pública e estruturais na área da comunidade, que é vizinha ao aeroporto de São Luís.
O objetivo da vistoria foi conhecer de perto a situação para a tomada de providências. A Vila Valian tem vivenciado situações de criminalidade, assim como as demais comunidades da região, a exemplo dos bairros São Raimundo, Vila Cascavel, Santa Bárbara e Tibiri.
Como resultado, uma reunião será agendada com a Polícia Federal e a CCR Aeroportos para tratar das demandas da comunidade.
RUAS OBSTRUÍDAS
Sobre os problemas verificados, a promotora de justiça Doracy Moreira Reis apontou as más condições das ruas da área como um dos principais. Além de não serem pavimentadas, as vias estão cheias de buracos, impedindo a circulação de veículos, incluindo a viatura da Polícia Militar.
De acordo com a representante do Ministério Público do Maranhão, foram verificados também postes de luz instalados no meio da principal rua da vila, o que igualmente obstrui a circulação de carros no local.
O MPMA solicitou aos órgãos responsáveis a limpeza e pavimentação das ruas, além da colocação correta dos postes, para garantir a passagem de veículos.
MEIO AMBIENTE
Uma outra questão se refere ao meio ambiente. Com as ruas obstruídas e sem coleta regular de lixo, moradores da Vila Valian despejam resíduos sólidos no entorno do aeroporto Marechal Cunha Machado. Sobre o assunto, o MPMA solicitou a colocação de lixeiras nas ruas da comunidade e a elaboração de uma campanha de educação ambiental destinada aos moradores do bairro. “Para solucionar um problema grave como o da segurança pública, um conjunto de fatores deve ser sanado”, concluiu a promotora de justiça.