Segundo delegado Jeffrey Furtado, local da morte auxilia na identificação de caminho feito pelos criminosos.
A polícia civil já tem a rota feita pelo veleiro de bandeira holandesa Lios Alvar, no qual viajava o casal Ronald Woldbeek e Maria Rawie. Na madrugada do dia 15, Ronald foi assassinado depois de ser surpreendido por três homens que tentavam roubar a embarcação. Ele foi atingido por dois tiros e os bandidos fugiram em um barco pequeno.
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De acordo com o delegado Jeffrey Furtado, o caminho feito pelo casal até chegar em São Luís pode indicar o ponto onde eles foram vistos pelos criminosos. Até o momento, a única testemunha do crime é a esposa de Ronald, Maria Rawie. Na segunda-feira (16) exames residuográficos não constataram pólvora nas mãos da viúva, o que descartou a possibilidade de seu envolvimento no crime. Exames como esses são considerados como “rotina” em casos de homicídio e com pouca – ou nenhuma – testemunha.
Imagens de câmeras de segurança na área e depoimentos de moradores da região do São Francisco também estão seno analisadas pela polícia desde o crime.
Na segunda-feira, em entrevista à repórter Andrea Brito, o delegado Jeffrey Furtado lembrou a semelhança deste crime com outro acontecido há cerca de dois anos, na mesma área. Na ocasião, as vítimas estavam numa embarcação norte-americana. Dois envolvidos no crime estão mortos, um preso e outro foragido.