Um levantamento da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio) apontou que entre janeiro e outubro deste ano, o crescimento do volume de vendas no comércio a varejo chegou a 5,8% no Maranhão. A média nacional no mesmo período foi de 2,2% e a expectativa é que o volume local aumente ainda mais até o final do ano com as compras de Natal.
Para isso, empresários estão apostando na avidez dos consumidores para agradar à família e amigos e, através de um acordo com os comerciários, ampliaram o horário de funcionamento do comércio maranhense. A partir deste sábado (15), as lojas da Rua Grande, devem funcionar até as 18h. No domingo, o funcionamento será até as 14h. No primeiro dia de vendas, nem o amanhecer com chuva na capital maranhense afastou os consumidores.
O horário estendido foi iniciado mesmo sem a assinatura da convenção coletiva de trabalho. Todos do setor querem aproveitar para lucrar já que a previsão, segundo a Fecomércio, é de que seja registrada uma alta de 7,9% nas compras e o consumidor gaste em média R$ 151 reais com os presentes.
De acordo com o estudo, a média de gastos com o presente natalino em 2018 cresceu +7,9%, quando comparado com o ano passado, e alcançou R$ 151. “Aos poucos o consumidor já está vindo às lojas e fazendo a sua pesquisa. E o comerciante sabe disso e está se preparando para fazer um bom atendimento a esse cliente, afinal o consumidor vai comprar onde se sente bem”, afirmou o diretor da CDL, José Terceiro.
Brinquedos e vestuário – Entre os produtos preferidos deste ano, a lista dos presentes é liderada por brinquedos com 74,1% de intenção de consumo e artigos de vestuário com 41,2%. Estes dois tipos de produtos registraram, respectivamente, aumento de 36,7% e 100% nas intenções de compra em relação ao ano passado.
Também compõem a lista de preferência dos consumidores neste ano os sapatos (13,4%), artigos de cama, mesa e banho (6,2%), material esportivo (6,1%), chocolates (5,4%) e celular (4,8%). Quanto à forma de pagamento, 67,9% dos consumidores deverão optar pela modalidade à vista, com destaque para a utilização do dinheiro em espécie (63,5%) sobre o cartão de débito (4,4%).
Em segundo lugar ficou a opção pelo cartão de crédito, com 58,6% das indicações dos consumidores. Na comparação com 2017, a tendência pelo uso do dinheiro no comércio para a compra dos produtos natalinos permaneceu estável, enquanto a preferência pelo uso do cartão de crédito avançou 64,6%.
