Uma matéria publicada pelo site do jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira (22) mostrou que alguns nomes conhecidos da política nacional não têm sido tão festejados pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Programas políticos têm mostrado exaustivamente os candidatos de artistas de renome em todo o país e, na contramão desse movimento estão alguns “caciques” que quase não são lembrados pela petista ou pelo tucano.
Do lado do partido dos trabalhadores estão, pelo menos três, que a imprensa nacional adora encontrar escândalos, como é o caso do senador e ex-presidente da República, José Sarney (PMDB).
Paulo Maluf (PP) é mais um a compor a “tríade” seguida por Renan Calheiros (PMDB). Atos secretos, improbidade administrativa e um relacionamento extraconjugal com pagamento de pensão feita por lobista do Senado são alguns dos fatos mais marcantes na vida de cada um, respectivamente.
Já do lado tucano não é tão difícil encontrar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB) em praticamente todos os eventos de Aécio Neves. Azeredo renunciou ao cargo na câmara como forma de fugir de um julgamento do STF. Petistas apontam ele como o precursor do “mensalão” numa negociação semelhante ao que José Dirceu (PT) comandava.
A herdeira do Banco Itaú e “braço direito” de Marina Silva, Neca Setúbal também acompanhou a amiga ao declarar apoio ao senador mineiro. Seu estreito relacionamento com os banqueiros foi um dos motes dos ataques da campanha de Dilma à candidata que substituiu Eduardo Campos.
José Roberto Arruda finaliza a lista de “evitados”, segundo a publicação, que têm dado apoio a Aécio no DF. Arruda não pode sequer concorrer ao cargo de governador por causa da lei da ficha limpa. Ele também guarda um título não festejado: o de ter sido o único chefe do executivo preso no exercício do mandato.