sexta-feira, 19 de abril de 2024

SEMISPE inicia ações para estimular Economia Criativa em São Luís

Conhecida por sua diversidade, riqueza de ritmos, culinária, artesanato e
belezas paisagísticas, São Luís é também uma cidade de muitos potenciais
econômicos e criativos nas áreas tecnológica, artística, de inovação social
e cultural. Essa vocação criativa da capital maranhense tende a ficar ainda
mais em evidência a partir de agora, com a elaboração do Plano de Economia
Criativa e Desenvolvimento Sustentável para a cidade. Para discutir o
assunto e validar a metodologia que irá orientar a elaboração do documento,
a Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais
(SEMISPE) realizou, nesta quinta (28), a primeira de uma série de reuniões
para a construção das ações do projeto.

Participaram da reunião representantes do Instituto de Cidadania
Empresarial, Vale, Sebrae, Instituto Maranhão Sustentável, ONG Formação e
Su Causa, Mi Causa. Posteriormente serão realizados outros encontros com
atores e atrizes sociais do cenário da Economia Criativa. A participação
dessas instituições, organizações e empreendedores sociais é uma forma de
incluir as diferentes esferas da sociedade no processo de elaboração do
plano. Isso resultará em um instrumento que servirá como base para
políticas públicas de fomento à economia criativa, feito não apenas para o
ecossistema criativo de São Luís, como também com a contribuição e
validação de agentes que compõem esse cenário.

“Ao dialogar com esses parceiros, estamos reforçando a coesão e articulação
da atual gestão municipal para construção de uma cidade mais desenvolvida
socioeconomicamente, com a valorização do potencial criativo e cultural do
povo ludovicense”, destaca a secretária municipal de Inovação,
Sustentabilidade e Projetos Especiais, Verônica Pires.

Segundo André Lobão, assessor de desenvolvimento sustentável da SEMISPE, “a
construção do Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável de
São Luís tem por objeto ser um importante instrumento de políticas públicas
para o desenvolvimento de soluções criativas para São Luís, a partir de
eixos fundamentais que dialoguem com a diversidade e a inclusão social de
áreas prioritárias para a construção de uma São Luís mais humana, criativa
e sustentável”.

Regina Cabral, representante da ONG Formação, falou sobre a importância de
pensar temas como Economia Criativa e Cidades inteligentes de modo que as
ações contemplem oportunidades para toda a população. “Essa atitude da
prefeitura de chamar as organizações para o diálogo é muito assertiva,
tendo em vista que uma cidade precisa ser pensada por muitas cabeças. Nós
da ONG formação estamos à disposição para colaborarmos na transformação de
ideias em oportunidades que melhorem a vida das pessoas socialmente e
economicamente”, afirmou Cabral.

A analista do SEBRAE, Danielle Abreu, avaliou a iniciativa como positiva e
coesa. “Eu considero a proposta muito rica porque começamos a convergir
esforços, iniciativas e otimizar recursos. Ao convidar parceiros e pessoas
que estão engajadas na área de economia criativa e desenvolvimento
sustentável para conversar e trabalhar juntos, a SEMISPE propicia um espaço
extremamente necessário de debate para ações mais concretas”, reforçou a
analista.

Representantes da Vale também estiveram presentes e reforçaram o
compromisso e o interesse em atuar como instituição parceira. “Para nós,
como empresa, é fundamental abrir esse canal de diálogo no início da
gestão. Ficamos satisfeitos com essa predisposição a escuta, construção
coletiva e intersetorial que a gestão do prefeito Eduardo Braide está
propondo, é muito importante que desde o planejamento nós estejamos juntos
compartilhando essa visão de realidade, metas e tendo esforço convergente
para que as ações tragam um impacto positivo e transformação real na nossa
cidade”, pontuou Débora Ferreira, analista da Vale.

Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável

O plano será construído a partir de reuniões setoriais com diversos atores
e atrizes sociais, governamentais e culturais, a fim de garantir um
processo de participação e controle social, com uma perspectiva de
Governança Participativa.

Esses espaços servirão para traçar metas e objetivos a fim de atender cinco
eixos temáticos, sendo eles: Diversidade e Inclusão Social, Educação e
Saúde, Inovação Tecnológica e Social, Gestão do Conhecimento e Cultura e
Turismo.

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