O homem armado que manteve reféns 17 pessoas em um café de Sydney está entre as três pessoas mortas no cerco ao local, confirmou a polícia local nesta segunda-feira (15).
Autoridades declaram em uma coletiva de imprensa que morreram na operação dois dos reféns e o sequestrador, identificado como Man Haron Monis.
Ainda não se sabe se os reféns foram mortos pelo Monis ou se foram atingidos sem intenção pela polícia.
Outras quatro pessoas ficaram feridas durante a ação policial.
O sequestro terminou após mais de 15 horas, quando a polícia invadiu a loja e conseguiu livrar os reféns.
Monis nasceu no Irã com o nome de Manteghi Bourjerdi, se mudou para a Austrália em 1996 e adotou o nome de Man Haron Monis, segundo o canal 9News.
Considerado um clérigo muçulmano radical, ele participou de vários protestos no passado contra a presença de tropas australianas no Afeganistão e, embora tenha se declarado um ativista pacífico, foi condenado a 300 horas de serviço comunitário.
Inicialmente, as autoridades acreditavam que havia entre 13 a 45 reféns nas mãos do sequestrador. No entanto, este número ainda não foi confirmado.
Policiais fortemente armados invadiram o café Lindt, no centro de Sydney, jogando granadas de luz e atirando, nas primeiras horas de terça (horário local) depois de um impasse de 16 horas.
Imagens divulgadas mostram que houve um intenso tiroteio durante a operação.
A polícia de Nova Gales do Sul se recusou a comentar sobre a informação da Sky News.