A cotação do dólar ultrapassou a máxima histórica de R$ 4 nesta terça-feira. A alta ocorre por causa da crise política e econômica do Brasil, especialmente pelas preocupações do mercado com votações no Congresso e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar os juros este ano.
A cotação é a mais alta já registrada desde a criação do real. A forte desvalorização do real impacta a cotação da moeda norte-americana em casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, cujo valor é sempre maior que o do câmbio comercial. Nas casas de câmbio, a moeda foi negociada a R$ 4,50 no cartão pré-pago, já incluído aí o IOF de 6,38%.
Se você está com viagem marcada e precisa comprar a moeda, veja algumas dias abaixo:
– A dica mais comum entre os especialistas é ‘parcelar’ a compra de dólares. Se você viaja em janeiro e ainda vai receber 4 salários, divida a compra em 4 vezes. Se precisar de US$ 1000,00 em janeiro, compre US$ 250 por mês. Adiar a compra e aguardar a queda do dólar é arriscado, porque a moeda pode subir ainda mais.
– Pesquise cotações em várias casas de câmbio antes de comprar.
– Dinheiro vivo ou cartão pré-pago?
O cartão pré-pago vale a pena se você não quer levar muito dinheiro em espécie. Mas, por causa do IOF, o preço de cada dólar depositado no cartão é maior do que o dinheiro em espécie.
– Vale a pena usar cartão de crédito fora do Brasil? Quem compra em dólar com cartão de crédito corre o risco da cotação no dia do pagamento da fatura estar mais elevada. Por isso, é uma opção muito arriscada. Se você precisar usar o cartão no exterior, a dica é não parcelar a fatura. Além do risco da cotação subir ainda mais no momento de ir quitando cada parcela, há o custo do cartão.