quarta-feira, 21 de maio de 2025

Sítio do Rangedor recebe obras para preservar estação ecológica

A Reserva Ecológica do Sítio do Rangedor em São Luís está recebendo um trabalho de cercamento em sua área. A reserva, além de ser o espaço de localização da Assembleia Legislativa do Maranhão, tem servido de espaço para lixo, mato, refúgio para criminosos, desmatamento e construções irregulares.

A necessidade de cercar a área tem sido tamanha devido a sua importância tanto para os cidadãos quanto para a natureza. A estação ecológica do Sítio Rangedor foi criada através do decreto estadual nº. 21.797/2005, em 15 de dezembro de 2005 para preservar a biodiversidade local e proteger as áreas de recarga do aquífero são-luisense. A estação possui uma extensão de 120 hectares de floresta, espécies nativas de bacuri, pequi, babaçu, coqueiro, tucum, buriti, juçara, anajá, manga, murici, caju, banana, embaúba, castanheira, bambu e mamona. A reserva também possui uma diversidade de aves e animais silvestres.

Com o objetivo de preservar a Estação Ecológica a área é limitada à pesquisas científicas e a visitação pública é proibida, sendo autorizado somente visitas que tiverem objetivo educacional dependentes de autorização do órgão responsável.

A reserva ecológica deverá receber alterações somente em casos de:

I – medidas que visem a restauração de ecossistemas modificados;

II – manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade biológica;

III – coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas;

IV – pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite de 1 500 hectares.

A sede da Assembleia Legislativa já fazia parte da estação e segundo o decreto a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) é o órgão responsável pelos estudos científicos, sociais e culturais para salvaguardar a área e restaurar as áreas degradadas.

A obra está sendo realizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA).

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