terça-feira, 13 de maio de 2025

O IBGE divulgou a taxa de desemprego no 3° trimestre do ano e já atinge 13,5 milhões de pessoas

O IBGE divulgou a taxa de desemprego, que recuou 1,6 ponto percentual, o 3° trimestre ficou em 12,6% no terceiro trimestre e atinge 13,5 milhões de pessoas. O número de pessoas desocupadas caiu para 13,5 milhões (-9,3%). Já as pessoas ocupadas chegou a 93 milhões, crescimento de 4%.
A taxa de desocupação do Sudeste passou de 14,6%, no segundo trimestre, para 13,1%. Já no Nordeste, foi de 18,3% para 16,4%. A maior taxa de desocupação do país foi registrada em Pernambuco (19,3%). As 16 maiores taxas de informalidade foram de estados do Norte ou do Nordeste. O Pará registrou a maior (62,2%).

O crescimento do nível da ocupação percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, chegou a 54,1%. No trimestre passado, esse percentual foi de 52,1%.
O Trabalho doméstico registrou a maior alta da série histórica, mas segue abaixo do período pré-pandemia. A informalidade respondeu por 54% do crescimento da ocupação. Entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada, representando 10,2%, que somaram 11,7 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, o que representa 396 mil pessoas a mais.

Também houve crescimento de trabalhadores por conta própria com participação de 3,3%. São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Os números incluem os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população. São 38 milhões de trabalhadores nessa situação.

O aumento na ocupação está relacionado principalmente às atividades de comércio (7,5%), com 1,2 milhão de trabalhadores a mais, indústria (6,3%) com 721 mil pessoas, construção (7,3%) com 486 mil pessoas e serviços domésticos (8,9%) com 444 mil pessoas.

– Publicidade –

Outros destaques