Os depoimentos da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e do senador Edison Lobão, que estavam que estava previsto para acontecer nesta semana, ainda não têm previsão para acontecer. O advogado dos peemedebistas, Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), confirmou que os processos se encontram na Procuradoria Geral da República e não na Polícia Federal (PF). Roseana e Lobão são investigados na operação Lava Jato, por suposta prática de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
A defesa de Roseana Sarney apresentou ao STF um novo pedido de arquivamento do inquérito, com base nos vídeos da delação premiada de Paulo Roberto Costa na última quinta-feira (23). O ex-diretor da Petrobras, afirmou em seu depoimento que Roseana recebeu R$ 2 milhões para sua campanha eleitoral de 2010, a pedido do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Kakay alega que o Ministério Público fez interpretação “inadequada” das respostas de Costa e disse que a expectativa é de que os pedidos de arquivamento sejam apreciados antes que os investigados sejam ouvidos “para não ter o constrangimento do depoimento”.
Logo após a abertura do inquérito contra os peemedebistas, a defesa entrou com os pedidos de arquivamento, argumentando que houve divergências nos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, preso em março de 2014 em São Luís.