O Maranhão tem, até o momento, 29 casos confirmados da Influenza A subtipo H3N2, além de 20 amostras que aguardam resultado de exames. A informação é da Secretaria do Estado de Saúde (SES).
O primeiro caso do subtipo no estado foi registrado no último dia 22. Trata-se de um menino de 10 anos, atendido em um hospital particular. Ele apresentava sintomas de tosse, febre e obstrução nasal, mas já encontra-se curado.
A SES e o Laboratório Central do Maranhão (LACEN) alertam para o aumento de doenças respiratórias sazonais. Além de o subtipo H3N2, há a Influenza H1N1, cujos casos têm aumentado em São Luís.
H3N2: o que se sabe
Dos diversos vírus Influenza existentes, no Brasil, os tipos A e B são causas de epidemias sazonais – ou seja, que acontecem anualmente, em uma determinada estação. Dentre os subtipos, estão a H1N1 e a H3N2. A primeira pode ser evitada a partir da vacina contra a gripe; já a segunda, ainda não. A nova cepa, denominada variante de Darwin, está prevista para entrar no plano vacinal do país em 2022, segundo o pesquisador da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca.
Diante do aumento de casos que está acontecendo em vários estados brasileiros, como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Ceará, recomenda-se alguns cuidados para conter a transmissão: uso do álcool em gel 70%, máscaras e distanciamento social, principalmente em lugares fechados. A H3N2, caso evolua, pode chegar a causar óbitos.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da gripe H3N2 são desenvolvimento súbito de calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgias, prostração, rinorreia, e tosse seca. A Secretaria de Saúde do Maranhão recomenda que o paciente procure uma unidade de saúde de referência municipal caso sinta sintomas gripais.
