sexta-feira, 2 de maio de 2025

O sobe e desce do comércio varejista e da produção agrícola no país

Foto - Tânia rego - Agência Brasil

O IBGE divulgou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 0,8% em janeiro. Mesmo assim, 5 das 8 atividades tiveram resultado negativo em janeiro, puxado pelas atividades de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%). A atividade de hiper e supermercados, que tem um peso maior, ficou estável (-0.1%), o que fez com que outras atividades tivessem mais influência no índice.

Nos últimos 12 meses, o varejo acumula alta de 1,3%. O setor encontra-se 1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), e 6,5% abaixo do pico da série (outubro de 2020).

O último registro de crescimento foi em julho de 2021 (3,6%) o varejo não tem crescimento, pois a taxa de 0,4% de novembro de 2021 está no campo da estabilidade. Já para os meses de janeiro, é o maior desde 2019, quando foi de 1,6%.

Produção agrícola

O IBGE apresentou a informação para a estimativa de fevereiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA),

a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2022, A safra nacional de grãos deve alcançar 261,6 milhões de toneladas em 2022. Isso corresponde a uma redução de -3,8% em relação à estimativa do mês anterior. Mesmo assim, a colheita deve crescer 3,3% no comparativo com 2021 (253,2 milhões de toneladas) e atingir novo recorde na série histórica.

Já no comparativo a 2021, a área a ser colhida cresceu 3,9% (2,7 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 88,5 mil hectares (0,1%).

As regiões Nordeste (1,4%) e Norte (3,4%) tiveram aumento em suas estimativas frente ao mês anterior. Elas devem produzir 24,7 milhões de toneladas e 12,4 milhões de toneladas, respectivamente.

O maior declínio foi no Sul (13,7%), que deve totalizar 69,2 milhões de toneladas. Já Sudeste (26,8 milhões de toneladas) e Centro-Oeste (128,4 milhões de toneladas) não apresentaram variação em suas estimativas de produção em relação ao mês anterior.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera, com uma participação de 29,6%, seguido pelo Paraná (13,3%), Rio Grande do Sul (10,8%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,8%) e Minas Gerais (6,4%), que, somados, representaram 79,2% do total nacional.

As variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Tocantins (332,4 mil toneladas), na Bahia (306,8 mil toneladas), em Rondônia (107,0 mil toneladas), no Mato Grosso do Sul (24,2 mil toneladas), no Maranhão (16,9 mil toneladas), no Ceará (11,1 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (286 mil toneladas).

Já as variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-10,0 milhões de toneladas), no Paraná (-1,0 milhão de tonelada) e no Amapá (-29,2 mil toneladas).

Esse declínio na estimativa se deve aos problemas climáticos enfrentados por estados da região Sul, como Rio Grande do Sul e Paraná, notadamente a falta de chuvas durante a 1ª safra.

Importação de gás de cozinha

Foi publicada a Norma da Receita Federal esclarece as regras para a importação de GLP e posterior envasamento em botijões de 13 kg, destinado ao uso doméstico, com redução das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins a zero.

– Publicidade –

Outros destaques