Nessa terça-feira (19) foi comemorado o Dia Mundial de Doação do Leite Humano e uma ação social aproveitou o dia para reforçar a importância da doação de leite materno. O ato pode salvar vidas e reduzir a mortalidade neonatal.
No passado elas eram conhecidas como mães de leite, aquelas que amamentavam filhos de mães que não produziam o alimento. Hoje, elas são chamadas de doadoras, mas o sentido continua o mesmo: ajudar a reduzir a mortalidade neonatal.
“O leite humano é o alimento ideal para os recém nascidos prematuros. Então, a primeira opção de alimentação para esses bebês é o leite da própria mãe. Mas, por esse bebê não está sugando no peito, acaba que a mãe não produz leite suficiente para aquele bebê. Entra aí os leites das doações externas, que são pasteurizados e, depois, distribuídos a esses bebês”, explica a supervisora do Banco de Leite da Maternidade Marly Sarney.
Karla Bianca é mãe de primeira viagem e tem leite sobrando. Ela tomou a atitude que muitas mulheres, na mesma situação, deveriam tomar. “A gente sente bem assim. Vai ajudar outra criança, que fica na UTI”, conta a mãe e doadora.
Atualmente, na Maternidade Marly Sarney, 45 crianças dependem da doação. Em média, seis litros são consumidos pelos recém nascidos, diariamente.
Mesmo o coleta sendo rápida e maioria dos hospitais realizando atendimento domiciliar, a quantidade de leite recebida, por meio da doação, ainda é baixa e não chega nem a três litros. “Recomendo que todas as mães venham doar, porque é muito bom para as crianças que estão na UTI. É um procedimento muito simples. Não dói e não incomoda”, orienta a, também, mãe e doadora Heliane Rodrigues.
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