Cerca de 26 lideres quilombolas, indígenas e lavradores continuam em greve de fome e acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís. Eles ocuparam o prédio na segunda-feira (08), e deram início à greve de fome na quarta-feira (10). Eles exigem a regularização e titulação das terras remanescentes de quilombos na região da Baixada Maranhense.
O grupo solicita a presença de um representante da direção nacional do Incra para resolver pendências voltadas a titulação de terras.
De acordo com o Incra, o engavetamento de estudos antropológicos encomendados pelo órgão para definição de áreas em questão, é resultado da falta de profissionais para fazer a análise técnica dos quase 400 relatórios em andamento.
Dos 29 processos sobre o estudo antropológico apenas um foi concluído. Segundo o Incra, a empresa contratada para fazer o estudo não teve condições técnicas de concluir o trabalho. Eles admitem que o maior problema da comunidade está relacionado à titulação da posse da terra.