quinta-feira, 17 de outubro de 2024

O governo anuncia que não haverá o Horário de verão em 2024. Terá uma nova avaliação para 2025

Reunião com o Comitê estava avaliando a volta do Horário de verão para adianta os relógios em alguns Estados para interromper o fluxo de consumo de energia. Cenário de chuvas melhorou, diz Silveira.

Em coletiva realizada nessa quarta feira (16) O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou a retomada do horário de verão ainda este ano.

Nos próximo meses , o Governo vaia avaliar se é o caso de retomar a medida no próximo ano. Em setembro a pasta avaliou que houve melhora no cenário das chuvas e dos reservatórios de hidrelétricas, evitando o adiantamento dos relógios ainda em 2024.

O ministro Alexandre Silveira afirmou que as condições climáticas melhoraram nas últimas semanas com as chuvas em diversos estados. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reforçou que a decisão foi técnica, e não política. Já o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) argumentou que adiantar os relógios em uma hora prejudica os trabalhadores que moram nas periferias das grandes cidades.

” Nós hoje na última reunião com ONS e hoje numa reunião presencial chegamos a conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse período, esse verão, temos a segurança energética assegurada” — disse Silveira em entrevista à jornalistas nesta quarta.

Silveira, no entanto, não descartou que o governo volte a discutir a implementação da política no ano que vem. Segundo o ministro, o horário de verão voltou a ser uma política pública a ser avaliada em tempos de crise energética.

A decisão foi anunciada após o ministro ter uma reunião com demais integrantes do governo, onde foram apresentados novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o tema. Segundo Silveira, houve melhora no cenário das chuvas e dos reservatórios de hidrelétricas.

Implementado pela primeira vez no Brasil em 1985, o horário de verão foi adotado anualmente desde então, até ser extinto em 2019 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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