Nas décadas de 80 e 90 era comum conhecer casos de mulheres que engravidaram usando o DIU. Isso fez com que o dispositivo intra-uterino levasse má fama e caísse no desuso. Mas atualmente, ele está recuperando forças, afinal, é um método contraceptivo livre do risco de trombose que acompanha pílulas, adesivos e anéis anticoncepcionais.
Estudos apontam que o dispositivo intrauterino reduz em 20 vezes os riscos de uma gestação indesejada comparado com outros métodos contraceptivos. Os ginecologistas explicam que os DIUs mais antigos são diferentes dos atuais. Hoje em dia o tipo e a quantidade de cobre mudaram, o que garante a maior eficácia do método. Segundo a especialista, os dispositivos que carregam o número 375 em seu nome têm boas quantidades do mineral, números menores que esse podem ser menos eficientes.
Antes de qualquer coisa, é preciso entender que existem dois tipos principais de DIU: o DIU de cobre e o DIU de hormônio.
O diu de cobre
Esse tipo de DIU não possui hormônio nenhum. Ele é feito de cobre, um metal que não é tóxico, não causa alergia e não oferece riscos para a saúde. E dura em média de sete a dez anos.
O diu de hormônio
O Diu de hormônio dura 5 anos. Nesse caso, o dispositivo libera o hormônio progesterona, que age de duas formas: ele espessa o muco cervical, a secreção produzida no colo do útero que facilita o deslocamento do espermatozoide para dentro do útero, e afina o endométrio, dificultando a implantação do óvulo.
Como colocar
O DIU pode ser colocado gratuitamente pelo SUS – nesse caso o de cobre – ou pelo plano de saúde. O preço para quem for pagar diretamente pela colocação do implante varia muito, pois inclui os honorários médicos. Em média, desembolsa-se de R$ 100 a R$ 700 para comprar o DIU – sendo que os valores mais baratos são do DIU de cobre e os mais caros do DIU hormonal – e de R$ 200 a R$ 600 para colocá-lo em um procedimento particular.