O Dia Mundial de Combate à AIDS é comemorando anualmente em 1º de dezembro e tem por finalidade levar informação sobre a doença e diminuir o preconceito.
Neste ano, o Ministério da Saúde e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram na última terça (29), a campanha “Nós Podemos Construir um Futuro sem Aids”. A intenção é marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids , e incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento.
Uma das metas estabelecidas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) é ter 90% das pessoas testadas até 2020. A meta 90-90-90 também tem como objetivo ter 90% da população soropositiva tratada e 90% com carga viral indetectável neste período.
Mas, afinal, o que é AIDS?
A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos afiados. Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter AIDS. A AIDS é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado.
A AIDS é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, como a pneumonia, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de AIDS, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas.
Casos
A epidemia da doença no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de Aids no Brasil – em 1980 – até junho de 2015, foram registrados 798.366 casos.
A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e entre os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens – de 15 a 24 anos – era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil casos, representando um taxa de detecção de 13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 41% na taxa de detecção nessa população.
