quinta-feira, 15 de maio de 2025

Galeria Trapiche recebe exposição “Carne de Carnaval” do artista Ciro Falcão

O imaginário das festas da cultura popular do Maranhão em obras que representam folguedos e tradições compõem a exposição “Carne de Carnaval”, do artista plástico Ciro Falcão, que será aberta nesta terça-feira (7), às 18h, na Galeria Trapiche, localizada na Avenida Vitorino Freire, em frente ao Terminal de Integração. A mostra fica em cartaz até 10 de março e o horário de visitação é das 9h às 19h.

“Carne de Carnaval” reúne 15 obras do artista. São pinturas a óleo sobre tela e acrílico que abordam a temática da cultura maranhense, já que o artista é brincante e engajado nas festas populares carnavalescas. “A minha relação com o Carnaval é uma herança da minha família, especialmente minha avó, que, no final dos anos 1960, organizava dentro da própria casa, atividades artísticas como saraus, apresentações teatrais, estimulando na gente essa sensibilidade para as artes e para o lúdico”, lembrou Ciro Falcão.

TRAJETÓRIA 

Artista plástico, arte-educador, residente no programa Morada do Artista. Formado em Artes Visuais na Universidade Federal do Maranhão. Ciro expôs pela primeira vez no Instituto de Letras – ILA, em 1975. Quatro anos antes, foi convidado pelos folcloristas Zelinda Lima e Zé Figueiredo a elaborar cartazes com desenhos da cultura popular, do folclore de São Luís e do Maranhão, focando nos aspectos místicos. Colaborou, durante o período que esteve na faculdade, com a produção de desenhos para as pesquisas desenvolvidas pela professora e antropóloga Mundicarmo Ferretti.

O primeiro prêmio foi em 1978, com uma xilogravura, quando alcançou o 1º lugar do projeto Arco Íris, promovido pela galeria da Fundação Nacional de Arte – Funate/RJ. Desde então dedica-se à pintura a óleo, performance e pesquisa da cultura popular, com tendência ao fantástico e às tradições populares.

Em 1976, Ciro integrou a Associação dos Artistas Plásticos do Maranhão, na Rua dos Afogados, ponto de encontro para discussão, troca de ideias e aulas de pintura. “O contato com outros artistas, como Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Murilo Santos, ampliaram esse meu olhar para as questões sociais”, disse Ciro.

O trabalho como arte-educador é também uma vertente importante para o artista que vê na educação uma forma de engajamento. “Como professor da rede pública de ensino eu sempre tento relacionar e apresentar para os estudantes as origens dos folguedos, apresentado história, poética e estética, além de informações sobre brincadeiras já extintas, como o dominó, o diabo, o baralho, fofão, entre outros”, disse Ciro.

 

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