Os pássaros em geral estão em busca de restos de alimentos que são deixados nos logradouros da cidade. Apesar de parecerem inofensivos, os pombos são pragas que estão se proliferando pela cidade, em função desse comportamento negligente da população. É preciso ter atenção, pois eles podem ser transmissores de doenças como histoplasmose, salmonella, criptococose, meningite, e também de alergias, como asma, rinite e dermatites.
E são justamente as fezes dos pombos que representam os maiores riscos para a saúde das pessoas. Até recentemente, 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos.
No centro de São Luís, em áreas como as praças Maria Aragão, Deodoro e João Lisboa é possível perceber o aumento da presença dos pombos. A população de pombos na cidade vem aumentando com o passar do tempo. Um local onde também já é possível notar a presença cada vez maior das aves é a Avenida Litorânea e as regiões da orla da cidade. Esses eram locais nos quais antes os pombos não eram vistos. Um dos motivos para tal situação pode estar relacionado ao desmatamento das áreas verdes.
Desta forma, como as aves passaram a fazer parte do ambiente urbano não apenas de São Luís, mas também de grandes cidades brasileiras, muitas pessoas adotaram a prática de alimentá-las, uma atitude considerada errada por especialistas da área de saúde. Seguindo um rápido raciocínio, não dando alimentos as aves, elas irão buscá-los em outros locais e voltarão para seu ambiente natural, cumprindo seu papel no ecossistema de transportar sementes.
Acontece que a oferta fácil de alimentos como é muito comum na Praça João Lisboa, sobretudo idosos jogando milho para as aves faz com que elas se acomodem e deixem de fazer seu papel na natureza, buscando alimentação e servindo para o controle de outras pragas, como insetos, além da distribuição de sementes, que também é um papel natural do pombo. Outro problema é o abrigo. O Centro Histórico de São Luís é repleto de casarões que servem de abrigo para os animais.
Transtornos: E quanto maior a quantidade de pombos na cidade, maiores também são os transtornos causados por eles. Na Praça João Lisboa, onde é grande a concentração dessas aves, as pessoas que andam pelo local estão sujeitas a passarem por uma situação desagradável que é ser atingida na cabeça ou outra parte do corpo pelas fezes desses animais, que ficam sobrevoando a região.
O ar contaminado com os dejetos dessas aves pode provocar doenças, como a criptococose, uma inflamação no cérebro, que no início tem os sintomas de uma gripe? a histoplasmose, que causa infecção nos pulmões? e ainda uma série de outras alergias.
Contudo, apenas em locais fechados é mais provável a inalação do ar contaminado pelos fungos existentes das fezes dos pombos e que podem causar doenças. Em locais abertos, a contaminação torna- se mais difícil.
Perigo até nas Penas: Os pombos também podem transportar alguns micro- organismos nas penas. Por causa disso, podem causar dermatites caso entrem em contato com os seres humanos. As dermatites provocam muita coceira, infecções e até se transformam em alergias que afetam o sistema respiratório. Os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves.
A melhor forma de evitar a contaminação de doenças transmitidas pelos pombos é não criar condições para a proliferação da ave perto de residências, não dando alimento e água. Manter forros, calhas e telhas sempre limpos também ajuda muito quando o objetivo é afastar essas aves de sua casa.
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