Uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de Educação (Sindieducação) na manhã deste sábado (30) definiu deflagrar a partir do mês de agosto a greve geral dos professores da rede pública municipal de ensino.
A paralisação será deflagrada por conta do não pagamento do reajuste anual da categoria. De acordo com o Sindicato, a Prefeitura de São Luís alegou a crise financeira para não repassar o aumento que seria de 7,64%. Além disso, o Sindieducação denuncia que falta infraestrutura nas escolas, o que faz com que, atualmente, pelo menos 42 escolas da capital ainda não tenham iniciado o ano letivo de 2017.
Na Assembleia realizada neste sábado, os professores decidiram pelos próximos dois meses esclarecer aos pais dos alunos os motivos do movimento grevista. “Nesses meses faremos a mobilização com assembleias regulares e organizadas, para chamar a população, professores, pais e órgãos como o Ministério Público para sensibilizar os órgãos e fazer com que a greve não seja realizada. Mas o movimento já está deflagrado”, esclareceu a presidente do Sindicato, Elisabeth Castelo Branco.
Situação Precária
Não é de hoje que as escolas públicas da rede municipal padecem com problemas estruturais. Desde 2013 foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público para exigir a recuperação das unidades de ensino. Esta semana, o MP cobrou da Prefeitura de São Luís o cumprimento do TAC. O descumprimento, acarretará multa ao município.
A produção do Portal Guara entrou em contato com a Prefeitura de São Luís e está aguardando um posicionamento sobre a manifestação de greve dos professores e a reforma das escolas.