segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Presidente do Idac tem prisão preventiva mantida por juíza

O presidente do Idac (Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania) Antônio Augusto Silva Aragão teve a prisão preventiva mantida pela juíza federal Claudia Schlichta Giusti, da 1ª Vara Criminal de São Luís.

A decisão foi tomada na quarta (14), sobre pedido feito pelos advogados de Aragão. Um dos diretores do IDAC,  Mauro Serra dos Santos também teve a preventiva mantida pela magistrada.

Junto com Antônio Aragão e Mauro Serra também foram detidos os funcionários do órgão Valterleno Silva Reis, Bruno Balby Monteiro e Paulo Rogério pela “Operação Sermão aos Peixes 4 – Rêmora”, deflagrada pela Polícia Federal no dia 2, contra desvios de recursos públicos federais na área da Saúde no Maranhão.

As organizações sociais (OS), como o Idac, teriam desviado  mais de R$ 18 milhões, a partir de 2010.

Antônio Aragão, que também é presidente do partido PSDC no Maranhão, alega, no pedido de revogação da prisão, que está com problemas de saúde. Como é advogado, Aragão está detido na Unidade Prisional de Ressocialização 4 (UPR 4), numa cela destinada a advogados.

Mauro Serra tem mais problemas; reclama que está numa cela superlotada (A-04, no Centro de Triagem está com Serra e mais 15 internos) e que isso “atenta contra sua dignidade”. Mesmo assim a juíza Claudia Giusti não acatou a alegação da defesa de Mauro Serra de que ele teve “ofendida sua dignidade” por causa da superlotação.

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