Na última quarta-feira (4), após a empresa “Mermã, que lindo” fazer uma publicação por meio das redes sociais anunciando que loja havia conseguido patentear a marca “Mermã”, uma polêmica tomou conta dos seguidores da marca. O termo, que significa uma junção de “minha” e “irmã”, é comumente usado no vocabulário dos piauienses.
Na publicação, a empresa informa que o registro de marca foi concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e por conta disso nenhum estabelecimento do meio de “bijuteria, artigos de vestuário, cosméticos e artigos de armarinho” poderá fazer o uso da expressão.
Apesar do nome da loja ser “Mermã, que lindo”, a empresa patenteou apenas a expressão “mermã” e isso causou revolta em alguns internautas, que comentaram na publicação da loja no Instagram.
“Mermãs, eu tô revoltada com essa jovem que comprou os direitos de marca da palavra “mermã” no uso para lojas de variedades, roupas e cosméticos. A quantidade de loja pequena que vai ser prejudicada me deixa injuriada”, escreveu uma internauta.
A empresária Mikaella Brito possui três unidades da loja “Mermã, que lindo” sendo uma unidade no Boulevard Shopping Tropical, no Renascença, em São Luís e outras duas em Teresina.
Outro lado
Na última quinta-feira (5), a empresa publicou uma nota em suas redes sociais explicando a decisão. No documento, a diretoria jurídica explica que alguns internautas se mostraram contra o registro da marca “por erro de interpretação” e que “essa proteção é algo meramente empresarial”. A empresa reitera ainda que “em nada prejudicará o uso cultural dessa expressão”.
