Tanto a família da vítima, quanto a família do vigilante não acreditam em seu envolvimento com a morte de Brunno Matos.
O agora ex-advogado do vigia João Nascimento Gomes, Adaiah Martins Rodrigues Neto, negou que tivesse coagido o vigilante a assumir a morte do assessor jurídico Brunno Matos. De acordo com o delegado Márcio Dominici, João Gomes assumiu o crime espontaneamente. Tanto a família da vítima, quanto a família do vigia não acreditam em seu envolvimento no caso.
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Por telefone, Adaiah, negou que tivesse feito pressão para que João Gomes assumisse a morte de Brunno e explicou como foi feita a negociação para o pagamento de seus honorários. “Eu não coagi ninguém. Apenas pedi que ele me dissesse a verdade, pois só poderia defendê-lo se soubesse o que aconteceu.” Ele declarou não conhecer os advogados dos outros citados no caso, como Carlos Marão e Diego Polary.
Sobre sua contratação ele disse que foi a irmã do vigia quem o procurou: “Eles me contrataram por R$ 20 mil, sendo que ficou acertado em R$ 10 mil antes de apresentá-lo e o restante depois,” continuou.