Os jurados do 4° Tribunal do Júri de São Luís absolveram Enilson Vando Matos Pereira, Geovane Sousa Palhano e Rones Lopes da Silva, acusados do homicídio do detento Edson Carlos Mesquita da Silva. Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado, esquartejamento, canibalismo e destruição de cadáver. O crime ocorreu em dezembro de 2013, em uma das celas do Complexo Penitenciário de São Luís, em Pedrinhas.
O crime chocou a população maranhense à época, pela violência da morte e esquartejamento e também pelo fato do fígado da vítima ter sido comido pelos suspeitos. Durante o julgamento, os jurados reconheceram a materialidade, no entanto, negaram a autoria e a participação dos acusados.
A sessão de júri popular, começou por volta das 9h30 da sexta-feira (13) no Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau) e foi presidida pelo juiz titular da 4ª Vara do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior.A pedido das testemunhas, os então acusados pelo crime participaram da audiência em outra sala e não diante do juri.
O promotor de Justiça Valdenir Cavalcante Lima atuou na acusação e na defesa de Rones Lopes da Silva, o advogado Francisco de Assis Azevedo e seu assistente Silvas Eduardo Carvalho Azevedo. A defesa de Enilson Vando Matos Pereira e Geovane Sousa Palhano foi realizada pelo defensor público Fábio Marçal Lima.
Durante o julgamento, nos depoimentos, todos os acusados negaram os crimes cometidos. A defesa sustentou a tese de negativa de autoria e participação e a acusação(Ministério Público) requereu a condenação conforme a denúncia. A sessão de julgamento terminou por volta das 20h30 e o Ministério Público deverá recorrer da sentença.
Com informações Assessoria de Imprensa Corregedoria de Justiça