O Ministério da Saúde informou hoje (15) que o ministro Nelson Teich pediu exoneração do cargo na manhã desta sexta-feira. No comunicado, a pasta não esclarece o motivo da saída, mas informa que uma coletiva de imprensa será marcada para esta tarde.
Por meio de suas redes sociais, políticos maranhenses de pronunciaram sobre a saída do ministro! Confira!
A confusão que Bolsonaro cria é única no planeta. Espero que as instituições julguem o quanto antes a produção de tantos desastres, entre os quais a demissão de DOIS ministros da Saúde em meio a uma gigantesca crise sanitária. O Brasil merece uma gestão séria e competente.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 15, 2020
Mais grave não é trocar dois ministros da saúde em plena pandemia. O pior é trocá-los pq seguem as recomendações médicas aplicadas no mundo inteiro.
— Rubens Pereira Jr (@rubenspereirajr) May 15, 2020
A saída do ministro Nelson Teich, menos de um mês depois de ser nomeado, revela a gravidade da crise no governo. Foi forçado a sair pq ñ concordou com a ideia irresponsável de defender o uso deliberado da Cloroquina e do fim do isolamento social. É um governo contra a ciência.
— Eliziane Gama (@elizianegama) May 15, 2020
A irresponsabilidade do presidente @jairbolsonaro com o país e com os brasileiros é CRIMINOSA. Se nega a ouvir a ciência e os especialistas, que ele mesmo escolheu, por mera arrogância. Uma postura acéfala e juvenil. O Brasil merece mais!
— Duarte Jr. (@DuarteJr_) May 15, 2020
Não deu tempo nem de receber o primeiro salário e o ministro da saúde já caiu fora. Ninguém aguenta esse Bolsonaro!!
— Felipe Camarão (@FelipeCCamarao) May 15, 2020
Inacreditável! O ministro Nelson Teich pediu demissão e se tornou, em um mês, o segundo ministro da Saúde a não aguentar as interferências sem sentido do presidente. Sem uma política centralizada de saúde, mais pessoas vão adoecer e morrer de Covid-19. O Brasil está à deriva.
— Weverton (@wevertonrocha) May 15, 2020
Ministério
Teich assumiu o cargo há um mês, após a saída do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em 16 de abril. Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro divergiam sobre os caminhos para o combate à pandemia do novo coronavírus no país, como as medidas de isolamento social e o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes.