A segunda fase do Inquérito Sorológico, que está sendo realizado no Maranhão, chega à fase final. O estudo acontece para dar continuidade à avaliação do cenário da pandemia no estado e a divulgação dos resultados está prevista para a próxima semana. Após a conclusão da coleta de amostras e informações, o Laboratório Central do Maranhão (LACEN-MA) realizou a análise do material coletado. Agora, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), parceira da Secretaria de Estado da Saúde (SES) no Inquérito, está analisando os dados para a construção do relatório.
Um dos coordenadores do Inquérito Sorológico e chefe do Setor da Biologia Molecular do Laboratório Central do Estado (LACEN/MA), Lídio Gonçalves, explica que, com a conclusão da análise das amostras, os dados do aplicativo serão linkados com as informações laboratoriais.
“Neste momento, as nossas equipes estão linkando os resultados dos dados laboratoriais com os dados do aplicativo que foram obtidos através dos formulários que foram aplicados aos participantes do inquérito”, afirma Lídio Gonçalves.
O coordenador geral do Inquérito Sorológico e professor da UFMA, Antônio Augusto Moura, destaca que após a conclusão deste link, a próxima etapa será a análise dos dados e a construção de um relatório.
“Utilizamos um programa chamado ‘R’, onde faremos todas as tabulações e as análises estatísticas para, na sequência, entrar na parte da redação final do relatório. São cerca de 20 pessoas envolvidas nesse trabalho”, diz o professor Antônio Augusto.
Assim como na primeira fase do Inquérito Sorológico, a pesquisa populacional domiciliar também está sendo feita por amostragem, a partir da coleta de sangue, e servirá para estimar as prevalências de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão. Foram coletadas mais de 5 mil amostras em 66 municípios, que abrangem todas as 19 Regionais de Saúde do Maranhão.
Primeira fase
Na primeira fase do inquérito, realizada no período de 27 de julho a 7 de agosto, os agentes de saúde do estado visitaram 69 municípios das 19 regiões de saúde do Maranhão. A avaliação do estudo demonstrou que aproximadamente 2,8 milhões de maranhenses foram infectados, o que significa uma prevalência de 40% da população com anticorpos para a Covid-19.