Com o pedido de demissão do chanceler Ernesto Araújo nesta segunda-feira (29), o governo do presidente Jair Bolsonaro registra 14 quedas de ministros em pouco mais de dois anos de gestão.
Diferentemente de pastas como a da Saúde e da Educação, nas quais já foram nomeados quatro titulares em cada uma, a pasta das Relações Exteriores está com Araújo desde o começo da administração, em 2019.
No ano passado, outros oito ministros deixaram o governo do presidente Jair Bolsonaro. Saíram Gustavo Canuto (Ministério do Desenvolvimento Regional), Osmar Terra (Ministério da Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Ministério da Saúde), Sergio Moro (Ministério da Justiça e Segurança Pública), Nelson Teich (Ministério da Saúde), Abraham Weintraub (Ministério da Educação), Carlos Decotelli (Ministério da Educação) e Marcelo Álvaro Antônio (Ministério do Turismo).
Em 2019, o governo trocou Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República), Ricardo Vélez (Ministério da Educação), Santos Cruz (Secretaria de Governo do Brasil) e Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência da República).
Para a pasta da Cidadania, assumiu o deputado federal João Ribeiro Roma (Republicanos-BA). O ministério é considerado estratégico por muitos partidos por ser o responsável pelo programa Bolsa Família e pelo auxílio emergencial.
Ernesto Araújo teria informado sobre sua saída do posto após reunião com o secretariado. O chanceler havia cancelado a agenda oficial desta segunda para conversar com os subordinados.
Com informações do R7