quarta-feira, 24 de abril de 2024

A taxa de desemprego chega a 9,1% no trimestre encerrado em julho

O IBGE divulgou a taxa de desocupação, que mede o nível de desemprego no país, que caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho. Essa taxa representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. Foi o menor índice da série histórica desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. O número de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.

Depois de 2 anos, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre. O nível percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalho foi de 57%, aumento de 1,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril. Já com relação ao mesmo trimestre de 2021, o crescimento é ainda maior: 4,1 p.p. Com isso, observamos a tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação.

As 2 atividades que influenciaram na queda do desemprego em julho. Foram o setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (3,7%) em comparação com o trimestre anterior. Já no setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, o crescimento foi de 648 mil pessoas (3,9%). Nessas 2 atividades foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum dos grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho.

Na comparação anual, com o trimestre finalizado em julho de 2021, apenas o setor de “Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” não apresentou crescimento na população ocupada. Vale ressaltar, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, que bateu recorde da série histórica e chegou a 13,1 milhões de pessoas, um aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril. A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada (contra 40% no trimestre anterior e chegou a 39,3.

Wagner Matos – economista

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