domingo, 22 de dezembro de 2024

Abertura da Mostra Aquarela Cangaço acontece nesta segunda-feira

Foto: Reprodução

Virgulino Ferreira da Silva era o nome do maior cangaceiro do Brasil, conhecido como Lampião. No Brasil, os cangaceiros continuam sendo uma fonte de inspiração para as mais diferentes expressões artísticas e na Sala Sesc de Exposições ganham vida a partir da aquarela e talento do maranhense Alexandre Mourão. O público pode conferir gratuitamente a Mostra Aquarela do Cangaço, composta por 20 telas, a partir do dia 09 de setembro.

 Há 81 anos terminou um dos fenômenos nordestinos, de alcance internacional, mais complexo e marcante de nossa cultura: o Cangaço. Este movimento de irredentismo que habita o imaginário popular e sempre despertou curiosidade foi tema de diversos artistas ao longo da história como Cândido Portinari, Luiz Gonzaga e Glauber Rocha. Suas influências atuais são diversas, dentre elas a maior simbologia do nordeste, o chapéu de couro com a aba levantada.

Retratando o Rei do Cangaço e seu bando, o pesquisador e professor de Artes Visuais da Ufma Alexandre Mourão abre ao público seu trabalho no dia 9 de setembro, na Sala Sesc de Exposições, às 10h. Dentro da programação da exposição, às 19h do mesmo dia, haverá o lançamento do livro Zé Baiano, de autoria do sergipano Robério Santos, produtor do canal Cangaço na Literatura, na livraria Poeme-se no Centro Histórico.

O Cangaço

Cangaço representou um movimento social ocorrido no Nordeste nos séculos XIX e XX, donde os cangaceiros, grupos de nômades armados que viviam em bandos, demostravam a insatisfação pelas condições precárias em que a maior parte da população nordestina se encontrava, posto que o poder estava concentrado nas mãos dos fazendeiros.

Além do contexto sociopolítico, o cangaço e seus mitos deixaram ramificações no turismo, na música, por meio do xaxado, na gastronomia, na indumentária e na medicina, com muitos remédios caseiros.

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