sexta-feira, 26 de julho de 2024

Acusado de matar cartunista Glauco é preso por suspeita de latrocínio em Goiânia

O autor das mortes do cartunista Glauco Villas Boas e o seu filho Raoni Villas Boas em 2010 foi preso nesta segunda-feira (1º) por suspeita de outro crime, desta vez na cidade de Goiânia, Goiás. De acordo com a polícia militar, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 29, e Ricardo Pimenta de Andrade roubaram e mataram um jovem de 21 anos.

Os policiais chegaram até Carlos Eduardo durante uma ronda pela cidade, quando o avistaram com o outro suspeito, Ricardo Pimenta de Andrade, no veículo roubado e iniciaram a perseguição. Na fuga, o motorista perdeu o controle e parou após subir na calçada e bater em um muro.

A vítima, Matheus Pinheiro Morais, 21, parou em frente ao prédio da namorada e, ao sair do carro, foi abordado por Carlos Eduardo e Ricardo Pimenta de Andrade, que anunciaram o assalto. Segundo testemunhas, Carlos Eduardo, que estava internado em uma clínica psiquiátrica por matar Glauco e Raoni Villas Boas em 2010, atirou no jovem e saiu em fuga com o carro roubado.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Matheus entra e cai no saguão do prédio da namorada. Minutos depois, dois moradores, um médico e um policial, realizam os primeiros atendimentos até a chegada da ambulância. Poucos minutos depois a viatura chegou, mas Matheus não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital.

Morte de cartunista

O cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni Villas Boas foram mortos a tiros por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, em 2010, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo.

As vítimas estavam no sítio onde moravam quando Carlos Eduardo invadiu o terreno e realizou os disparos. Ao cometer o duplo assassinato, Cadu, como é conhecido, estaria sob efeito de drogas.

Carlos Eduardo não foi à júri por ter uma doença mental e foi internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, capital de Goiás. Cadu também é acusado de roubo, tortura, porte ilegal de arma e três tentativas de homicídio contra agentes federais.

Por determinação da juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais, sustentada em um laudo médico, Carlos Eduardo deixou a clínica psiquiátrica em 2013.

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