quinta-feira, 25 de abril de 2024

Alunos do SESI Imperatriz são classificados para Jornada de Foguetes no Rio de Janeiro

Equipe obteve um dos melhores resultados na Mostra Brasileira de Foguetes e deve representar o Maranhão de 5 a 8 de dezembro

Duas garrafas pet, canos de PVC, fita crepe, vinagre, bicarbonato de sódio e noções de astronáutica foram os materiais suficientes para confecção de um foguete que rendeu medalhas de ouro e prata para uma equipe de estudantes do ensino médio da Escola SESI – Imperatriz. Juntos, eles mostraram talento e competência na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes Virtual (MOBFOG), competições realizadas anualmente e que reúnem instituições de ensino públicas e privadas de todo o país.

Por conta do excelente desempenho, os medalhistas Henrry Glissoly Amaral, Bianca de Sousa, Fhilipe Canário, Rafael Morais e Ana Clara Brito conseguiram a medalha de ouro na competição e devem representar o Maranhão de 5 a 8 de dezembro deste ano, na Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro. As alunas, Cecilia Brandão, Isabelly Rodrigues, Mariah Peres, Miriã Borges e Vitória Silveira também alcançaram medalha de prata.

“Desde o início, quando o professor nos apresentou a ideia, ficamos bastante empolgados. Demos o nosso melhor e alcançamos o resultado além do esperado. É gratificante crescer junto com a escola que tem nos incentivado para além da sala de aula”, conta empolgado o aluno e medalhista de ouro, Henrry Glissoly Amaral.

Para a também medalhista Ana Clara Brito, participar da iniciativa foi momento importante e de grande aprendizado. “Valeu a pena todo o esforço de enfrentarmos, o sol escaldante no dia do lançamento, e passarmos dias analisando o formato, tamanho do foguete, a fim de que ele alcançasse o resultado esperado por nossa equipe. Sem dúvidas, um grande aprendizado”.

FOGUETE VENCEDOR – O foguete da equipe medalhista de ouro atingiu a marca de 260 metros. Mas antes disso, muito trabalho foi feito. O laboratório de ciências da escola foi o local escolhido para a construção dos protótipos (base e foguete). Já o lançamento foi realizado em área aberta, já que o objetivo proposto pela organização do evento nacional é que ele atinja o maior alcance horizontal possível. Depois de tudo pronto, as imagens do lançamento foram enviadas via plataforma digital e avaliadas pela comissão organizadora, que validou o resultado.

Para o foguete alcançar maior distância possível são utilizadas substância como vinagre e bicarbonato de sódio, que quando em contato, liberam uma grande quantidade de gás carbônico, o que faz gerar a propulsão do foguete. Além disso, a base e formato do foguete também influenciam no desfecho.

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – Para participar da competição, os alunos foram orientados pelos professores de Física, Química e Biologia. O professor de Física, José Leite, explica que a iniciativa é válida por aliar teoria à prática e despertar o interesse dos alunos por temas científicos. “Essas ações são válidas por oportunizar aos alunos que vejam na prática conteúdos ministrados em sala de aula, além de elevar conhecimento pela ciência e tecnologia”, ressalta.

A gerente do SESI Imperatriz, Amparo Alencar, destaca que a escola tem incentivado os alunos a buscarem e se envolverem em iniciativas inovadoras e, também, os seus profissionais, para que deem todo suporte aos discentes. “É gratificante ver bons resultados de nossos estudantes na ciência, robótica e demais áreas. Essas competições são relevantes por permitirem aplicar o conhecimento da área de exatas, além de desenvolver a liderança, trabalho em equipe e a motivação espontânea”.

A gestora fez referência à Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e à própria Mostra Brasileira de Foguetes Virtual (MOBFOG), que também contam com a participação dos alunos do SESI-MA. “São iniciativas que visam fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, e promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, além dos próprios alunos, seus professores, diretores, pais e escolas”.

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