A boneca Barbie sempre foi um espelho para meninas de diversas idades. Símbolo de beleza e comportamento há décadas, o brinquedo vem sido criticado nos últimos anos por um motivo nobre: a falta de diversidade entre as bonecas.
Para acabar com esta lacuna e lidar com a concorrência de outras bonecas, como por exemplo a Lammily (conhecida como “Barbie real”) a Mattel lançou hoje três novos modelos da boneca mais famosa do mundo. Agora, a Barbie poderá ser encontrada em modelo curvilíneo, mais baixa e mais alta do que o modelo padrão.
De acordo com a TIME, a mudança representa um grande risco para a Mattel, uma vez que a Barbie é mais do que uma boneca, que movimenta um bilhão de dólares em vendas em mais de 150 países. 92% das garotas americanas entre 3 e 12 anos possuem uma Barbie e nem por isso as mudanças deixaram de ser extremamente necessárias.
De acordo com a empresa, mais tons de pele, texturas de cabelo e tipos de corpo podem refletir melhor melhor o mundo de suas consumidoras. O projeto foi mantido em sigilo durante seu desenvolvimento e foi batizado de “Project Dawn”.
A marca, apesar de querer atingir uma nova geração, de novos paradigmas, já espera encontrar muitas críticas e ressalvas, a começar pelos limitados termos “curvy” (“curvilínea”), “petite” (miúda) e “tall” (alta).
Também, três novos formatos de corpo ainda – obviamente – não refletem todos os outros tipos específicos de corpo e tipos de beleza.
Sabendo disso, a marca já criou uma linha de telefone especial, somente para receber as críticas e comentários das novas bonecas.
