quinta-feira, 25 de abril de 2024

Caminhada pede justiça pela morte de Brunno Matos

 

Familiares e amigos de Brunno Matos estiveram reunidos, nesta sexta-feira (17), no Centro de São Luís, para pedir justiça e maior agilidade do poder público na elucidação do crime que vitimou o advogado após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB). Uma caminhada foi realizada e uniu dezenas de pessoas, que soltaram balões brancos e expuseram cartazes, a fim de externar o desejo de paz. Elas saíram da Praça João Lisboa, passaram pela Rua Grande e finalizaram o ato na praça do Panteon.

 

 

Questionado sobre a reviravolta no depoimento do vigilante José Nascimento Gomes, que integra o quadro de réus envolvidos no inquérito, Rubem Matos, pai da vítima fatal do crime, disse que acredita na versão apresentada pelo filho mais novo, Alexandre Soares Matos, 25, e pelo amigo Kelvin Chiang, 26, feridos durante o ataque. “Acredito na palavra do meu filho sobrevivente e do amigo sobrevivente que indicaram outra pessoa. Em momento algum eles disseram que o vigia teve participação. O inquérito não corresponde a verdade. Ele está errado e nós vamos tomar providências para que um novo documento que corresponda ao que de fato aconteceu no dia em que o meu filho foi assassinado seja feito”, afirmou Rubem Matos.

 

Foto: Waldemar Ter

 

Na tarde de hoje, o DJ e radialista Claudinho Polary divulgou nota de repúdio sobre as acusações prévias direcionadas ao filho. No pronunciamento, ele considera a citação do nome de Diego “um linchamento, injusto, cruel e irresponsável” e desmente a suposta fuga, como vinculado na mídia. “Não posso aceitar que venham afirmar a público que eu, Claudinho Polary e meu filho, Diego, estamos de malas prontas para fugir. Isto não é verdade!”, disse o DJ.

 

Sobre o posicionamento, Rubem disse respeitar o radialista e, ainda, não ter conhecimento sobre a possível atitude evasiva. “Eu respeito o pai Claudinho. Sei que ele está preocupado e sentindo dor. De qualquer forma, o Diego é filho. Essa história de que eles vão fugir ou não, eu não tenho como dizer. Não tenho a mínima ideia de onde moram. Foram informações repassadas. Mas, se eles não vão fugir é porque não têm culpa. Quem não tem culpa, não se esconde”, finaliza.   

 

 

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