Parece que o inquérito que apura o atentado sofrido por Ana Hickmann em Belo Horizonte ainda vai demorar a ser finalizado. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, todos os depoimentos já foram colhidos, mas a conclusão dos laudos pode demorar até 30 dias. As últimas testemunhas foram o irmão de Rodrigo de Pádua, Helisson de Pádua, e um segurança do hotel onde ocorreu o incidente.
Entenda o caso
Ana Hickmann estava em seu quarto, no nono andar do hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, por volta de 14h de sábado, 21, quando seu cunhado Gustavo foi abordado por Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, que estava armado e o obrigou a levá-lo até o quarto da apresentadora.
Ana foi ofendida e ameaçada pelo infrator no quarto do hotel, e juntamente com Gustavo e a mulher dele, Giovana Oliveira, que também é assessora de Ana, foi obrigada a ficar de costas. Quando Gustavo reagiu e entrou em luta corporal com o bandido, ele fez dois disparos que atingiram Giovana no braço e no abdômen. Na briga, Gustavo conseguiu desarmá-lo e disparar três tiros contra ele, que morreu no mesmo momento.
Tendência é de arquivamento
O delegado Flávio Grossi, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DIHPP), conversou com o EGO nesta segunda-feira, 23, e contou que dará início à investigação do atentado à apresentadora Ana Hickmann. “Agora vamos começar os trabalhos mais diretos de investigação e até o fim da tarde teremos uma atualização”, explicou.
De acordo com o delegado, Giovana Oliveira, ferida durante o atentado, foi ouvida informalmente no hospital neste domingo. “Estamos esperando ela melhorar para poder dar um depoimento formal. Ela foi entrevistada pelos meus investigadores, mas o depoimento será preferencialmente quando ela tiver alta”.
Grossi esclareceu que dentro de 30 dias irá apresentar os autos ao promotor, mas que acredita que o caso será encerrado. “Vai caber ao promotor, mas acredito que como tudo indica que vai ser reconhecida a legítima defesa, é muito provável que o processo não prossiga. A tendência é de arquivamento”.