quarta-feira, 24 de abril de 2024

Caso Brunno: deputados vão ouvir família de vigia

Parentes reclamam suposta coação feita por advogado que defenderia o vigilante na morte do assessor jurídico.

 

A comissão de Direitos Humanos e minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão deve ouvir na manhã desta quarta-feira (22) a mãe do vigia João Nascimento Gomes, suspeito de envolvimento na morte do advogado Brunno Matos.

 

Leia mais sobre o caso:

 

Ex-advogado nega coação de vigia em confissão;

“Sou incapaz de cometer uma barbaridade dessa”, diz vigilante;

SSP cria comissão para apurar morte de advogado;

Vigia teria sido coagido a assumir morte de Brunno;

 

Esta é a segunda instituição procurada pela família logo após Gomes ter assumido a culpa pelo crime. Na semana passada, o presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-MA recebeu a denúncia de que o vigilante teria sido coagido por seu ex- advogado, Adaiah Martins Rodrigues Neto, a assumir o crime. O advogado nega ter feito pressão.

 

O deputado Bira do Pindaré, presidente da comissão da assembleia, informou que a família será ouvida no dia 22, a pedido da deputada Eliziane Gama. Os deputados devem auxiliar na coleta de informações. “Esperamos contribuir para a formação de uma convicção do que aconceu. Não podemos interferir diretamente nas investigações, pois esse é um trabalho da polícia e do Ministério Público, mas esperamos auxiliar nas buscas por mais informações”.

 

 O surgimento do vigilante João Gomes como autor das facadas que matou Brunno trouxe ao inquérito policial novas informações e contestações por parte até de familiares das vítimas. Pai de duas vítimas, Rubem Soares, não acredita na participação do vigia no crime. Segundo ele, seu filho Alexandre, sobrevivente do ataque, reconheceu o universitário Diego Polary como o autor dos golpes. Rubem chegou a afirmar que “as imagens não podiam identificar nem um carro, quanto mais uma pessoa” e cobrou que a justiça seja feita contra quem matou Brunno.

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