De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (23) pelo jornal britânico Daily Express, o ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, quase dois anos após se acidentar nos Alpes franceses, ainda estaria sem falar e se locomover e pesando menos de 45 quilos.
A publicação inglesa entrevistou uma fonte próxima à família do alemão, que revelou que “não se vê milagres no horizonte” porque o ídolo do automobilismo “continua incapaz de falar ou andar e tem uma consciência muito limitada sobre o ambiente que o envolve”. As informações publicadas no jornal, no entanto, não foram confirmadas oficialmente.
Por causa do grave acidente sofrido em 2013, o ex-piloto Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, perdeu cerca de R$ 16 milhões em receitas anuais. Alguns médicos de Michael Schumacher chegaram até a jogar a toalha em relação à sua recuperação. E dois patrocinadores desistiram de investir na imagem do alemão.
Jornais ingleses afirmam que as empresas de moda Navyboot e Jet Set cortaram as relações comerciais com Schumacher. Ele teve graves ferimentos na cabeça após sofrer um acidente enquanto esquiava com a a família nos Alpes franceses, em dezembro de 2013.
A Mercedes e a empresa de gestão de riqueza DVAG garantem que continuarão com os contratos com o ex-piloto que, após meses no Hospital de Vaud, em Lausanne, foi transferido, em setembro, para sua casa em Gland, Suíça, para seguir com o tratamento.
Mas, para a família do ex-piloto, a esperança é a última que morre. Os parentes do maior campeão de F1 de todos os tempos, com sete títulos mundiais, já investiram cerca de R$ 50 milhões para manter o alemão vivo e em casa.
Schumacher deixou o hospital em setembro, quando recebeu alta e pôde continuar o tratamento ao lado da família. Só para a mudança, a família já desembolsou cerca de R$ 40 milhões para transformar a mansão dele em uma verdadeira UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Passados os gastos com a reforma, os familiares, agora, desembolsam R$ 1,5 milhão por mês para manter tudo funcionando. Os gastos incluem as massagens que Schumi recebe todos os dias para movimentar os músculos, enfermeiras, neurologistas, nutricionistas e outros médicos. No total, a equipe tem 15 pessoas, que passam 24 horas por dia ao lado do ex-atleta.
A esposa Corinna, sempre ao lado de Schumi, luta contra o pessimismo demonstrado por alguns médicos em relação à recuperação do ex-piloto.