sexta-feira, 19 de abril de 2024

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional elege novo presidente nesta terça (20)

O novo presidente da CRE só ficará no cargo até o final dessa sessão legislativa, em dezembro Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) se reúne na terça-feira (20), às 10h, para eleição do novo presidente do colegiado. O mandato de presidente é de dois anos, mas o parlamentar que vier a assumir a CRE deverá permanecer no cargo até o final desta sessão legislativa, em dezembro. A partir do início da próxima legislatura, em fevereiro de 2023, serão eleitos os novos dirigentes de todas as Comissões permanentes do Senado.

A presidência da CRE está vaga em razão do afastamento da senadora Kátia Abreu, que presidia o colegiado e agora disputa a reeleição pelo estado de Tocantins. Na presidência da Comissão, a senadora defendeu maior aproximação com a China, União Europeia e Brics, termo utilizado para designar o grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para assumir o mandato de Kátia Abreu foi convocado o segundo suplente da chapa, Guaracy Silveira (PP-TO), que se encontra em exercício.

Assim como as demais Comissões do Senado, o trabalho da CRE foi afetado pela pandemia. As reuniões ficaram suspensas em 2020, e o trabalho foi retomado a partir de 2021. Na CRE são sabatinados os indicados ao cargo de embaixador do Brasil em outros países, além de nomes que são referendados ou não em Plenário. No início de cada sessão legislativa, a Comissão promove audiências públicas com os ministros das Relações Exteriores e da Defesa para prestar informações sobre as atribuições das suas pastas.

A CRE também tem a atribuição de apreciar os acordos de cooperação internacional, assinados entre o Brasil e outros países e validados pelo Senado. Um dos desafios nas relações internacionais atuais é a crise enfrentada pela Europa, provocada pela Guerra na Ucrânia, com ameaça de corte do fornecimento de gás da Rússia para países europeus, o que pode afetar a economia do resto do mundo.

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