terça-feira, 23 de abril de 2024

Companhia Cazumbá comemora 45 anos com apresentações grátis

Companhia Cazumbá
Foto: Divulgação

A Companhia de Teatro Cazumbá comemora 45 anos de existência e escolheu a capital maranhense para ser o palco da sua festa. A companhia, conhecida por transformar a cultura popular em espetáculo teatral fara apresentações nos dias 09, 10, 11 e 12 de agosto, no Teatro Arthur Azevedo, localizado na Rua do Sol, no Centro.

A entrada será gratuita e os ingressos serão disponibilizados na sede da companhia e na bilheteria do teatro uma semana antes da realização do evento.

A companhia escolheu remontar o seu primeiro espetáculo, feito em 1973, “Cazumbá, a Ópera Boi” com boa parte do elenco original, segundo o fundador da Companhia, Américo Azevedo.

A apresentação do dia 7 de agosto será puramente o texto do espetáculo destinada à imprensa. E a partir do dia 09 o espetáculo é completo, no Teatro Arthur Azevedo para todos o público.

“Conseguimos um feito raro no Maranhão, que é viver de teatro. A gente não faz folclore, nós usamos o folclore como matéria prima de nossos espetáculos, mas entre a verdade cultural e exigência teatral, se houver esse conflito, eu fico com a exigência teatral”, diz Américo Azevedo.

História da Companhia

Há 45 anos, em 1973, jovens começaram a representar de forma cênica a cultura do estado. O objetivo da companhia era viver dela, e assim formaram o Teatro de Universitários do Maranhão, hoje é conhecido como Companhia Cazumbá, que carrega no seu nome um personagem muito importante para o Bumba-meu-boi.

A companhia saiu do Maranhão e também do país, levando o  primeiro espetáculo que foi escrito por Américo Azevedo em 1973, chamado “Cazumbá, a ópera boi”. Na volta da temporada, a companhia recebeu diversos prêmios em São Paulo e sendo motivo de matérias em Veja, O Estado de São Paulo, entre outras, ganhando também prêmio de melhor espetáculo do festival municipal nessa mesma época.

“Eu escrevo, componho as músicas de todos os espetáculos, faço as coreografias, dirijo, e as vezes dou ‘pitaco’ no figurino, na luz e no som.  Eu sou um homem de teatro, é o que eu gosto”, afirma o fundador.

Américo Azevedo Neto faz seu talento aparecer com uma equipe de grandes artistas, sempre transformando o folclore maranhense em grandes espetáculos.  “Essa companhia comemora e vive com prazer constante”, diz o teatrólogo.

– Publicidade –

Outros destaques