Fazer atividade física é fundamental para o bem-estar de qualquer pessoa, no entanto, ela requer acompanhamento de um de profissional habilitado e com conhecimentos na área para atender principalmente um dos princípios básicos do exercício a ser praticado: o da individualidade biológica.
Já a modalidade esportiva, que tem suas particularidades, exige cuidados adequados. Com responsabilidade, a prática regular de exercícios pode colaborar para a melhoria do sistema cardiovascular e na redução do estresse.
Um estudo publicado na revista científica Circulation neste ano, realizado com mais de 100 mil pessoas por três décadas, indica que indivíduos com o hábito de se exercitar de duas a quatro vezes por semana têm redução no risco de morte por problemas de saúde de 21 a 23%, em média, em comparação com sedentários.
De acordo com o coordenador do curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera, Moisés Charles Ferreira dos Santos, a presença de um profissional de educação física é imprescindível para que a atividade física e as práticas esportivas sejam realizadas sem danos à saúde.
“Para um pré e pós-treino de qualidade, sem riscos de lesões e outros problemas, é importantíssimo que o atleta profissional ou amador tenha o acompanhamento ou supervisão de um profissional da área da Educação Física, orientando a melhor forma de execução dos movimentos”, afirma o acadêmico.
O hábito de manter atividades físicas na rotina é recomendado tanto por médicos quanto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que, nos últimos anos, alerta sobre o aumento no número de pessoas inativas que não executam nenhum esporte para aprimoramento da saúde do corpo e da mente. Conforme orienta o órgão, adultos dos 18 aos 64 anos devem realizar pelo menos 150 minutos de exercícios por semana, para manter a atividade cardiorrespiratória e muscular revigorada. Além disso, dobrar o tempo recomendado de exercícios pode beneficiar ainda mais o organismo.
Cabe destacar a grande importância que a atividade física teve no combate à Covid-19 às pessoas que realizavam atividade física regularmente, ou praticavam um esporte, pois ajudava no aumento de anticorpos e no combate à doença e suas sequelas.
É importante destacar que sem o acompanhamento de um profissional da área qualificado, há a possibilidade de ocorrer consequências no corpo do praticante, como lesões por esforço excessivo ou em quedas, torções ou batidas, sendo necessário também evitar improvisos e substituições de aparelhos.
“O uso de instrumentos inadequados traz grandes chances de o praticante enfraquecer sua musculatura, além poder provocar traumas, lesões e desenvolver sequelas irreparáveis”, acrescenta.
CELEBRAÇÃO
Em 1º de setembro é celebrado o Dia do Profissional de Educação Física, em referência à instituição da Lei Federal nº 9696, que entrou em vigor na mesma data em 1998, ao regulamentar a profissão e criar os Conselhos Federais e Regionais de Educação Física.