O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, decidiu na noite da última quarta-feira (21) quebrar o ciclo 12 altas consecutivas da taxa de juros, a SELIC. Com isso, a taxa SELIC se manteve nos 13,75%.
A contribuição veio da queda da inflação que recuou sob influência da redução de impostos sobre energia, combustíveis e serviços de telecomunicações. Além disso, tivemos a Petrobras que também vem anunciando sucessivas reduções nos preços da gasolina, diesel e do gás de cozinha, que exercem grande peso na composição inflação.
Mas, na minha avaliação de economista, o COPOM levou em consideração mais um fator, que é definição das eleições presidenciais. Independente do resultado, o Banco Central vai utilizar a sua ferramenta de controle, a taxa de juros e observar o comportamento dos demais sinais da economia brasileira e global.
Wagner Matos – economista