Os Correios aderiram à campanha nacional “Brasil sem violência contra a mulher. Brasil com respeito”, lançada nesta segunda-feira, 7 de agosto, pelo Ministério das Mulheres.
A ação visa mobilizar a sociedade para o enfrentamento da misoginia e a construção de um País mais seguro, justo e com igualdade para todas as mulheres. Além da divulgação nas redes sociais da estatal durante todo o mês de agosto, os Correios distribuirão cartazes na sede da empresa em Brasília e suas 28 Superintendências Estaduais no Brasil. “Aceitei de pronto o chamado da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Já temos nos Correios o compromisso de enfrentar todo tipo de preconceito e, em especial, de combater a misoginia”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. “A campanha mostra que a misoginia é a raiz de todas as formas de violência contra as mulheres e também das desigualdades de gênero. Com números tão graves de feminicídio e violência sexual no país, atingindo uma quantidade tão significativa de meninas, esperamos que, cada vez mais, todas as pessoas – e não apenas mulheres – saibam identificar e agir contra as diversas situações de misoginia presentes em nossa sociedade, seja buscando ou oferecendo apoio, seja denunciando”, comenta a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
A ação faz parte da programação do Agosto Lilás – mês dedicado ao enfrentamento da violência contra as mulheres. Os materiais da campanha trazem as diferentes formas de violência – física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, política, entre outras – e as desigualdades que as mulheres enfrentam em seu cotidiano. Também contempla a divulgação do Ligue 180, serviço público e gratuito do Governo Federal que informa, orienta sobre direitos e serviços da rede de atendimento às mulheres em situação de violência, acolhe e encaminha denúncias.
A campanha nacional Agosto Lilás foi criada para divulgar e reforçar as medidas de enfrentamento à violência contra mulher. Durante todo o mês, o Ministério das Mulheres irá apresentar dados e informações para alertar a população sobre o papel de cada cidadã e cidadão no enfrentamento da violência de gênero e para lembrar da importância da Lei Maria da Penha (nº 11.340/06), que, em 2023, completa 17 anos.