O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira, 11, que decidirá sobre a retomada ou não do horário de verão na próxima terça-feira, 15, após reunião com a área técnica da pasta.
Em reunião ordinária de outubro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na quarta-feira (9), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou as projeções para o período de outubro de 2024 a março de 2025.
De acordo com Silveira, a reunião foi marcada para terça-feira por causa da “imprescindibilidade de ser agora” e, para isso, é preciso que seja de imediato para permitir que os setores que serão impactados se preparem, embora, segundo ele, o cuidado que teve de conversar com os setores muito importantes para que se planejam.
“Se tem algo que não se pode abrir em uma política pública com essa dimensão, é a questão da previsibilidade. A importância maior do horário de verão e tem muita importância é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Até 15 de dezembro tem uma importância vigorosa, não que ele não tenha depois, mas vai diminuindo a curva da importância dele”, disse.
Silveira destacou que o horário de verão é uma política pública aplicada mundialmente e não deve ser tratado como uma questão ideológica. “Primeiro quero registrar que o horário de verão é uma política pública que não é nacional. É implementada em vários países e em especial em países desenvolvidos. É uma política pública que não deve ser tratada como uma questão ideológica e ela foi tratada pelo governo anterior assim, simplesmente extirpando ela em 2019”, observou.
Segundo ele, se a decisão for positiva, terá validade depois de 20 dias, após o segundo turno das eleições e diante da necessidade de que os diversos setores da economia e do governo se adequem a nova regra.
Segundo Silveira, a decisão será “ancorada” em bases técnicas, com sensibilidade política e social. Além disso, ele afirmou que a maior janela de economia de energia com o horário ocorre entre 15 de outubro e 30 de novembro.
Farei ancorado em bases técnicas e sensaivoaide política e social. Defendo o horário de verão como política pública para assegurar energia para o Brasil e diminuir custos que não impactem.