A sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira (24) iniciou com denúncias graves sobre casos de violência, possivelmente atreladas à política, que têm ocorrido aqui em São Luís. Quem lamentou foi o vereador do Coletivo Nós, Jhonatan Soares.
O vereador relatou um caso ocorrido no bairro Vicente Fialho, onde um senhor, servidor do TJ saindo da igreja presbiteriana acompanhado, das filhas, duas crianças, um policial militar apontou uma arma pra ele, achando que ele era eleitor de Lula só por estar usando uma camisa vermelha. “E, segundo conhecidos, ele nem era eleitor de Lula e sim de Bolsonaro. Mas independente de eleitor de quem quer que seja, ninguém merece passar por isso, muito menos perder sua vida por essa razão”, concluo co-vereador.
Para o coletivo, o que tem que ser feito é mostrar o exemplo de civilidade. “A gente entende que precisa incitar as pessoas à não-violência. À paz”, disse Jhonatan e colocou o jurídico do gabinete a disposição das vítimas desse tipo de violência.
Antes de encerrar o pequeno expediente, reclamações sobre as obras no trânsito da ilha. O assunto é recorrente na Câmara, e há inclusive indicações e requerimentos pedindo asfaltamento e obras na cidade.
O vereador marcial Lima avalia que “Se a prefeitura não planeja as obras de trânsito para o período de verão, no inverno algumas ações é jogar dinheiro fora. As vias estratégicas que tem na cidade que poderiam minimizar o s problemas de quem anda nelas infelizmente não infraestrutura de trânsito nem de piso”.
Ficaram para ser votados, futuramente, projetos de autoria do poder executivo – ou seja, da Prefeitura – como o da Lei Orçamentária Anual de 2023, a contratação temporária de professores e a criação do Fundo Municipal de Proteção dos Direitos Difusos. Eles passam, antes, pela Comissão de Orçamento e Justiça da Casa.