sábado, 27 de julho de 2024

Desemprego em 5% é o menor para agosto desde 2002, diz IBGE

A taxa de desemprego ficou estável em 5% durante o mês de agosto, o que representa o menor resultado para o mês desde 2002, ano no qual a pesquisa começou a ser realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

 

O resultado, divulgado nesta quinta-feira (25), não mostra variação significativa na comparação com julho (4,9%) e nem com agosto de 2013 (5,3%).

 

O contingente de pessoas ocupadas, de 23,1 milhões, cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável comparado a agosto de 2013.

 

Já o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado também mostrou estabilidade em ambas as comparações.

 

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.055,50) cresceu 1,7% em relação a julho (R$ 2.022,04) e subiu 2,5% comparado a agosto de 2013 (R$ 2.005,72).

 

Desocupados

 

No mês, a taxa de desocupação na região metropolitana do Rio de Janeiro caiu de 3,6% para 3%, atingindo o menor valor da série da PME, iniciada em março de 2002. Nas demais regiões, a taxa não variou. Em relação a agosto de 2013, a taxa caiu 1,5 ponto percentual no Rio de Janeiro (de 4,5% para 3%) e em Porto Alegre subiu 1,4 ponto percentual (de 3,4% para 4,8%), mantendo a estabilidade em Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

 

O número de profissionais desocupados no mês, de 1,2 milhão de pessoas, nas seis regiões investigadas, não teve variação significativa nem em relação a julho nem a agosto de 2013, com exceção do Rio de Janeiro, onde a taxa recuou 15,8%.

 

No confronto com agosto de 2013, a população desocupada caiu 34,9% na região metropolitana do Rio de Janeiro, subiu 40% em Porto Alegre e não variou nas demais regiões.

 

Ativos

 

A população economicamente ativa nas seis regiões pesquisadas é de 24,4 milhões de pessoas, valor que representa um crescimento de 0,9% em relação a julho e ficou estável na comparação com agosto de 2013.

 

Já a população sem atividade soma 19 milhões de pessoas e não teve variação estatisticamente significativa em relação a julho (19,2 milhões), porém, cresceu 3,7% em relação a agosto de 2013.

 

Para os grupamentos de atividade, no conjunto das seis regiões, de julho para agosto de 2014, houve variação significativa na Construção (5,1%) e nos Serviços Domésticos (-3,9%). Em relação a agosto de 2013, o grupamento dos Serviços Domésticos recuou ainda mais: 7,2%.

 

Salário

 

Em agosto, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores para as seis regiões pesquisadas cresceu 1,7% em relação a julho e ficou em R$ 2.055,50. O resultado é 2,5% maior na comparação com agosto do ano passado, quando o valor médio era de R$ 2.005,72.

 

Na comparação mensal, o rendimento cresceu em todas as regiões analisadas: Recife (0,6%); Salvador (1,2%); Belo Horizonte (4,2%); Rio de Janeiro (1,2%); São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (2,5%).

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