A diferença salarial nas contratações entre homens e mulheres passou de R$ 792,18 em 2018, para R$736,69, em 2019, no Maranhão, representando uma queda de 7%. O levantamento foi feito pelo Quero Bolsa, plataforma de vagas e bolsa de estudo no ensino superior, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em virtude do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
O salário médio das profissionais femininas com ensino superior foi de R$ 2.125,10. Isso corresponde a apenas 74,3% do salário dos homens na mesma situação, que foi de R$ 2.861,79. Foi a maior proporção desde 2017.
Apesar das carreiras de ensino superior apresentarem uma remuneração 94,3% maior em relação às profissões sem graduação, a desigualdade se agrava nos níveis mais altos de ensino. Em contratações sem diploma, o salário das mulheres foi de R$ 1.093,59 correspondendo a 85,3% dos homens.
Entretanto, mesmo com salários menores, mulheres com diploma de nível superior são contratadas em maior número. Foram 8.298 vagas preenchidas por profissionais do sexo feminino contra 5.074 por profissionais masculinos.
No Maranhão, mulheres receberam salários menos em 6 das 10 carreiras de ensino superior com maior saldo de contratações
Entre as 10 carreiras de ensino superior com maior geração de postos de trabalho, mulheres recebem salário menor em 6 elas. A profissão em que mulheres receberam menos em relação aos homens foi a de Supervisor de Tesouraria, com o salário feminino correspondendo a 70,81% do masculino. Confira a proporção do salário feminino em relação ao masculino:
• Supervisor de Tesouraria – 70,81%
• Fonoaudiólogo – 88,56%
• Terapeuta Ocupacional – 89,65%
• Assistente Social – 93,45%
• Engenheiro de Minas – 97,26%
• Nutricionista – 99,66%
• Fisioterapeuta Geral – 102,90%
• Psicólogo Clínico – 105,70%
• Analista de Folha de Pagamento – 108,68%
• Preparador Físico – 118,68%