O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), usou suas redes sociais neste domingo (26), para compartilhar parte de sua trajetória profissional antes de assumir cargos eletivos. Ao som de Jorge Aragão – com o verso “respeite quem pôde chegar onde a gente chegou” –, Camarão listou uma série de experiências no serviço público, reforçando seu histórico de aprovação em concursos e nomeações técnicas ao longo de diferentes gestões estaduais.
Entre os cargos citados, destacam-se:
Procurador federal da AGU, aprovado por concurso público;
Analista judiciário do TJ-MA;
Superintendente do Procon e secretário estadual em diferentes pastas, como Educação, Gestão e Cultura;
Reitor do IEMA;
Presidente da Fundação da Memória Republicana;
Conciliador da Justiça Federal.
A publicação foi bem recebida por apoiadores, que enxergaram no gesto uma reafirmação de compromisso com o serviço público e uma resposta aos recentes embates políticos.
No entanto, a postagem também gerou reação por parte da deputada estadual Mical Damasceno (PSD), que comentou em seu perfil no Instagram:
“Pode ter doutorado, pós, mil títulos. Mas se lhe falta caráter, todo esse currículo não passa de enfeite.”
A crítica ocorre em meio ao que ficou conhecido como o “Caso do Print”, envolvendo o vazamento de uma imagem com supostas mensagens atribuídas a Camarão, contendo comentários considerados misóginos e sexistas. O vice-governador, por sua vez, nega autoria das mensagens e afirma se tratar de uma montagem com objetivo de descredibilizá-lo.
A assessoria de Felipe Camarão informou que o caso está sendo analisado juridicamente, e que ele continuará mantendo a postura institucional frente às acusações.
Apesar do clima de tensão política, a publicação do vice-governador também reacendeu debates sobre mérito, experiência e preparo técnico na ocupação de cargos públicos, em contraste com o acirramento das disputas ideológicas no Maranhão.