O Governo do Maranhão investe mensalmente mais de R$ 5,5 milhões para garantir segurança em escolas da rede pública no Maranhão. A atual administração do Estado dobrou o número de vigilantes da rede privada, contratando mais de 600 homens por meio de empresas terceirizadas, que atuam numa carga horária de 12h por plantão. Estes, aliados aos grupos de homens das Polícias Militar e Civil, e do Corpo de Bombeiros, participam de ações de enfrentamento à violência escolar. As medidas visam prevenir a ação de bandidos, deixando a comunidade escolar mais segura. No entanto, em caso de violência, a orientação é não reagir contra qualquer agressão e de imediato ligar para o número 190.
O secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Educação, Anderson Lindoso, informa que a segurança dos alunos e dos professores nas escolas e no entorno delas sempre foi uma das prioridades da atual gestão. “O trabalho de combate à violência iniciou assim que assumimos a administração, mas no começo de 2016 em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, passamos a abranger o máximo da rede estadual no trabalho de prevenção de violência nas escolas. A nossa finalidade é trabalhar em conjunto para evitarmos as ações dos marginais. Por outro lado, ficamos atentos à movimentação para antevermos qualquer situação. O trabalho que fazemos é de orientação e observação”, comentou.
Paralelo as ações da Secretaria de Estado de Segurança, a Seduc instituiu uma assessoria especial, na qual funciona a Comissão de Prevenção e Combate à Violência Escolar especificamente para atender as demandas da comunidade. As escolas são monitoradas por serviços de rondas de forma sincronizada, dentro de uma rotina de acompanhamento diário do programa, o que tem diminuído significativamente a criminalidade nas escolas e no entorno delas.
A comissão tem como foco as escolas com maior índice de violência escolar, sendo o projeto piloto desenvolvido na Escola Domingos Vieira Filho, na Maiobinha. “A superintendência de Combate à Violência nas Escolas, instalada dentro da secretaria de Educação, mantém o contanto direito com os gestores escolares, numa espécie de monitoramento da instituição. Qualquer anormalidade, a superintendência é informada e o conteúdo é repassado para a assessoria especial da Secretaria de Estado de Segurança”, reitera o secretário-adjunto.
Além da segurança, para garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem em mais de 100 escolas da rede estadual, localizadas na região metropolitana de São Luís, o Governo afirma estar investindo em melhoria da infraestrutura dos prédios escolares e no suporte a essas unidades. De acordo com a assessoria, das 118 escolas estaduais da ilha, 107 já receberam, até o momento, manutenção na infraestrutura, incluindo serviços de pinturas, reparos elétricos, hidráulicos, entre outros.
Nos últimos meses, oito escolas totalmente reconstruídas em São Luís com investimentos de R$ 16,8 milhões. São elas: Vicente Maia (Anjo da Guarda), Fernando Perdigão (Monte Castelo), Maria do Socorro Almeida (São Cristóvão), Sagarana II (Alemanha), Mário Martins Meirelles (Estiva), Padre Antônio Vieira (Anil), Margarida Pires Leal (Alemanha) e Paulo VI (Cidade Operária).
Além destas, outras escolas de grande devem ser reformadas, como o CE Almirante Tamandaré, cujas obras seguem o cronograma estabelecido e, para garantir que o cumprimento do calendário escolar, a Seduc informou que tomou medidas para que, mesmo com os trabalhos nas instalações, as aulas transcorram sem prejuízos aos alunos.