quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Insegurança alimentar ainda é uma realidade no Maranhão

Foto: Reprodução

Dados da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, revelam que no Maranhão índices de insegurança alimentar chegam a afetar pouco mais de 60% da população. Há dois anos, o estado concentrava o menor percentual de rendimento domiciliar abaixo da linha da pobreza. No Brasil, a pesquisa também revela que, entre os anos de 2016 e 2017, a pobreza da população passou de 25,7% para 26,5%. Enquanto os extremamente pobres, que vivem com menos de R$140,00, aumentaram de 6,6%, em 2016, para 7,4%, em 2017.

Os números não são novidade para quem atua na defesa dos direitos das crianças, ajuda a dar respostas às necessidades e contribui para o desenvolvimento delas.

“A Unicef trabalha com informações e com dados que já são do conhecimento da gestão das políticas públicas, dos pesquisadores e dos especialistas. Principalmente no Maranhão, a gente sabe que os desafios são grandes, e é por essa razão que nós trabalhamos no Maranhão com políticas públicas, parceiros, governos municipais e estadual, com especialistas, para enfrentar o problema da pobreza multidimensional – dentro do qual se insere o tema do acesso a condições nutricionais e de alimentação adequadas”, explica Ofélia Silva, coordenadora do escritório do Unicef no Maranhão.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), seis em cada dez crianças no Brasil vivem na pobreza. São crianças e adolescentes até 17 anos que são monetariamente pobres ou estão privados de um ou mais direitos, como educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil. No Maranhão, saneamento básico e água atingem 75% de crianças e adolescentes.

Para a Unicef, parcerias firmadas entre a gestão pública estadual e a organização internacional são consideradas importantes para reduzir esses índices como o balanço dos resultados do selo Unicef. Atualmente 180 municípios maranhenses receberam a certificação.

 

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