quinta-feira, 28 de março de 2024

Insegurança leva bancos a diminuírem quantias em caixas eletrônicos, no MA

Foto: Divulgação
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SÃO LUÍS – Um levantamento do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) mostra que, somente este ano, em todo o Estado, foram registrados 22 arrombamentos e nove assaltos a agências bancárias, além de quatro saidinhas bancárias somente em São Luís. Os bancos estão tomando medidas de prevenção para evitar a ação dos criminosos. A diminuição da quantidade de dinheiro em caixas tem sido uma das alternativas para driblar os assaltos.

 

O índice deste tipo de crime é considerado preocupante e assustador pelo Seeb-MA. Há dois anos, a sindicato criou um projeto de segurança com itens, como a instalação de portas giratórias, câmeras de segurança e biombos, em todas as agências bancárias do Maranhão. O objetivo, segundo os representantes da categoria, era ajudar a evitar ou, pelo menos, reduzir o número de casos de assalto no Estado.

 

Em 2011, o projeto foi apresentado na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), chegou a ser votado e aprovado pelo plenário da casa. Mas, em 2012, foi vetado pela então governadora Roseana Sarney. A ex-governadora, segundo o Seeb-MA, alegou que as modificações gerariam grandes despesas aos donos dos bancos. “Se a ex-governadora não tivesse vetado o projeto aprovado pela Assembleia, ele já seria Lei, já estaria em vigor e, com certeza, não teríamos números tão alarmantes”, lamentou Regina Sanches, diretora do Seeb-MA.

 

Em março deste ano, a direção do Sindicato dos Bancários voltou a apresentar o projeto para a comissão de segurança da Alema, que se comprometeu a levar a medida novamente ao plenário da casa. “O encontro foi bastante proveitoso na medida em que nós tivemos a promessa de que o projeto será encaminhado ao plenário da Assembleia. A gente espera que ele aprecie e aprove o projeto e que o Governo do Estado sancione a Lei”, pede a diretora do Seeb-MA.

 

Medidas de segurança feitas pelos bancos, podem ajudar e reduzir o número de assaltos, segundo a polícia. “Cabe ao banco fazer os investimentos nesses itens de segurança. Principalmente, em sensores. Hoje, o Bradesco ele já vem tentando, em São Paulo, e  já deu certo o que é a chamada luz de neblina. O bandido, quando vai explodir um caixa eletrônico, primeiro ele tem que fazer um buraco. Quando ele for fazer esse buraco, o caixa eletrônico vai expelir fumaça de neblina, na qual a agência toda, não dá pra enxergar nada”, explica o  delegado de Combate de Roubos a Bancos, Thiago Bardal. 

 

Assista a reportagem de Elinalva Cardoso:

 

 

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